AMIGAS DA TERRA BRASIL

    VÍDEOS

    Programa produzido pela Rádio Mundo Real (RMR). Tradução da Amigas da Terra Brasil Em 1995, foi realizada a primeira conferência das partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU, assinada em 1992 no Rio de Janeiro, Brasil. Em novembro deste ano, será realizada a trigésima edição, mais conhecida como COP30, e será especial porque se desenvolverá em um cenário latino-americano e amazônico, e também porque existe uma convocatória autônoma organizada por movimentos sociais, a Cúpula dos Povos. A Cúpula dos Povos, assim como a COP30, será realizada no norte do Brasil, na cidade de Belém do Pará. A cúpula reúne mais de 800 organizações, comunidades, redes e articulações, e espera mais de 15 mil pessoas. A Rádio Mundo Real entrevistou Lúcia Ortiz, integrante da Amigas da Terra Brasil e Amigos da Terra Internacional, organização que integra a coordenação local e internacional da Cúpula dos Povos. Acompanhe neste audiograma. Texto completo em espanhol em https://rmr.fm/slider-principal/desde-la-amazonia-para-el-mundo/
    Da Amazônia para o mundo: movimentos sociais rumo à Cúpula dos Povos
    Nos últimos 25 anos ficou evidente que os acordos de livre comércio entre a UE e a América Latina são desiguais e injustos. Eles promovem os interesses das corporações transnacionais em detrimento dos trabalhadores, agricultores e comunidades indígenas, assim como da democracia, da saúde e do meio ambiente. Os acordos planejados entre a UE e o Mercosul e entre a UE e o México, que deverão ser ratificados pelos governos dos Estados-Membros da UE ainda em 2025, agravam ainda mais essa tendência. Por isso, mais de 50 organizações de ambas as regiões lançaram uma campanha transatlântica, chamando a atenção para os efeitos nocivos desses acordos comerciais. Nossa exigência: Parem o comércio tóxico! Chega de acordos comerciais tóxicos entre a América Latina e a UE! Um comércio global justo e solidário é possível. Mais informações: https://stopeumercosur.org/ https://europeantradejustice.org/ https://americalatinasintlc.org/ Créditos: Produção Executiva: Bettina Müller Roteiro: María Atilano, Bettina Müller e María Fernanda López Direção: María Fernanda López e Raúl Sanabria Bonilla Produção: María Fernanda López Edição e Montagem: Raúl Sanabria Bonilla Design de Som: Raúl Sanabria Bonilla Narração: Ana Virginia Guardado Pós-produção: Kinochtitlan S. de R.L. de C.V.
    Chega de Acordos Comerciais Tóxicos! - Vídeo da Campanha
    ✊🏽No dia 28 de agosto, aconteceu na Câmara dos Deputados a Audiência Pública sobre “Medidas Diplomáticas e Comerciais pelo Brasil em relação à Palestina.” No vídeo, Andressa Soares, do Movimento BDS Brasil (Boicote, Desinvestimento e Sanções) aborda pontos centrais do debate e quais são as responsabilidades e demandas reais para dar um basta no genocídio do povo palestino. Durante a Audiência Pública estiveram presentes representantes da comunidade palestina no Brasil, de movimentos sociais, do Parlamento, do Poder Judiciário e do Ministério de Relações Exteriores. As pessoas participantes formaram um quase uníssono em demandar do Estado brasileiro, nas esferas executivas e legislativas, a imposição de sanções legais e proporcionais ao estado de Israel. Isto com base nas obrigações de direito internacional advindas dos tratados ratificados pelo Brasil, e como foi feito com a África do Sul do apartheid via decreto presidencial em 1985. Essas sanções incluem: 👉🏽 Embargo militar total e embargo energético 👉🏽 Denúncia do tratado de livre comércio e imposição de sanções nos fóruns internacionais. Acompanhe as páginas do BDS Brasil e saiba mais!
    Sanções ao Estado de Israel já: Medidas Diplomáticas e Comerciais pelo Brasil em relação à Palestina
    🌾🌵Aqui é o Vale do Jequitinhonha, interior de Minas de Gerais. Onde do serpentear de montanhas e rios se faz o encontro da Mata Atlântica com o Cerrado, tocado pela Caatinga. Local que verte cultura, a fé de um povo que inspira esperançar. Uma terra de história e luta, que reafirma seu verdadeiro nome e resiste ao capitalismo verde. ⚠️ A Sigma Lithium, empresa de capital canadense, se refere à região como Lithium Valley, o Vale do Lítio. Na sanha por lucro, corporações estão de olho no mineral, dito crítico/estratégico para a transição energética - iniciativa global para reduzir emissões de gases de efeito estufa, mas que sob a lógica capitalista tem transformado territórios do sul global em zonas de sacrifício. O marketing da Sigma diz que a empresa é sustentável, atua com responsabilidade social e ambiental. Na sua propaganda o Vale do Jequitinhonha é referência mundial em "Lítio Verde". 🚩 Em julho estivemos com pesquisadores, organizações, movimentos sociais e comunidades para investigar isso tudo. Naquele mês foi anunciada ação judicial no STF, que questiona a legalidade do projeto da Sigma e indica riscos de racismo ambiental, agravamento da crise social e climática, ilegalidades na concessão de licenças à mineradora e descumprimento da Consulta Livre, Prévia e Informada de comunidades quilombolas afetadas (direito garantido pela Convenção 169 da OIT). Recentemente, o Instituto de Defesa de Consumidores (IDEC) elaborou estudo que avalia possíveis contradições nas políticas institucionais da Sigma e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O documento aponta que enquanto a mineradora se apresenta como pioneira na produção de "lítio verde" e alinha sua imagem a princípios ASG (Ambiental, Social e Governança), comunidades denunciam violações de direitos humanos, degradação ambiental e falta de transparência. ▶️ No vídeo, partilhamos denúncias de comunidades afetadas e reflexões. E questionamos: violação de direitos é sustentável? Mesmo pintadas de verde, as veias da América Latina seguem abertas. Emerge a necessidade de lutar por soberania, pelos direitos dos povos e dos territórios ✊🏽
    Vale do Lítio? Aqui é o Vale do Jequitinhonha: Transição energética para quê e para quem?
    🌱💧 A construção de estratégias coletivas para enfrentar os impactos das emergências climáticas na saúde foi o eixo central da oficina de pesquisa-ação “Vigilância Popular em Saúde como estratégia para fortalecer os sistemas de saúde frente às emergências climáticas”. A atividade ocorreu de 6 a 8 de maio em Nova Santa Rita (RS), no Assentamento Santa Rita de Cássia II do MST — território marcado pela enchente histórica de 2024 e pela resistência contra a pulverização aérea de agrotóxicos. ➡️ Foram realizadas oficinas, círculos de cultura, rodas de conversa e visitas a territórios atingidos pela enchente de 2024. Da escuta nasceram um mapa participativo e planos de ação comunitários, fortalecendo a autonomia e a capacidade de enfrentamento das comunidades. 👩🏾‍🌾 A iniciativa reuniu assentados da reforma agrária, pesquisadores, trabalhadores da saúde e lideranças locais. Em parceria com a Fiocruz Ceará e o MST, a oficina articulou saberes ancestrais, agroecologia, justiça climática e a defesa do SUS. ⚠️ Enquanto as famílias camponesas produzem alimentos saudáveis, sem veneno e em harmonia com a natureza, o agronegócio insiste no modelo destrutivo: monocultivos, venenos, concentração de terras e catástrofes climáticas. ✊ A vigilância popular em saúde é prática concreta de resistência. Defender a reforma agrária, a agroecologia e a organização popular é urgente para enfrentar a emergência climática e garantir dignidade, justiça e futuro. 📹 Confira o vídeo!
    Vigilância Popular em Saúde: estratégias coletivas contra os impactos da emergência climática
    De 24 a 28 de agosto ocorreu o segundo Encontro Nacional do Movimento pela Soberania Popular na Mineração, em Fortaleza, Ceará. Entre as principais demandas foi pautado um outro modelo mineral brasileiro - justo, popular e soberano ✊🏽 Direto do ato que fechou a jornada, Eduardo Raguse, da Amigas da Terra Brasil, do MAM e do Comitê de Combate à Megamineração deu um relato sobre o Encontro, abordando transição energética e a questão mineral em distintas regiões do Brasil. 📽️ Confira no vídeo! Os eventos climáticos extremos que o Rio Grande do Sul vem enfrentando são exemplos concretos da emergência climática, e nos dão a certeza de que é urgente uma transição, não só energética, mas de nossos modelos de produção e consumo (do agronegócio à energia, passando pelas mais distintas áreas). Porém, o estado do Rio Grande do Sul insiste em queimar carvão. Precisamos atentar para as verdadeiras soluções. Estas vem a partir dos povos e de seus territórios, não de falsas soluções - como uma transição energética que não diminui o uso dos combustíveis fósseis (cujos setores se esforçam para manter indeterminadamente) e que não leva em conta os territórios ao extrair os minerais críticos para a transição ou as usinas de geração de energia renováveis, e os torna zonas de sacrifício. Lutar pelo território, controlar o subsolo! Seguimos em luta 🚩 Saiba mais: bit.ly/3JXANWv
    II Encontro Nacional MAM e outro modelo mineral brasileiro - Fortaleza, Ceará
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